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Empresas criam programas para detectar e ajudar os funcionários viciados em substâncias químicas.

Doutorado em universidade estrangeira, fluência em vários idiomas, capacidade de liderança. Todos esses predicados podem cair por terra com o resultado de um rotineiro exame de urina.

É o teste que já vem sendo aplicado por mais de 400 empresas brasileiras para descobrir se funcionários e candidatos a um emprego - do presidente ao porteiro – consomem drogas, especialmente cocaína, maconha, anfetaminas e álcool.

Dos testes realizados 254 empregados tomaram drogas. Em 58% deles foram encontrados traços de consumo de maconha, cocaína em 24% e anfetaminas em 18%.

Nas primeiras baterias de exames, algumas chegam a registrar taxas de consumo acima de 10%.

A média de resultados positivos gira em torno de 5%.

1,5 bilhão de pessoas sofrem de alcoolismo em todo o planeta e 55 milhões dependem de drogas.

Quase 80% delas pertencem ao  setor de transportes – rodoviário, marítimo ou aéreo.

Nesse ramo, a presença de qualquer funcionário drogado representa um perigo enorme para a sociedade.

Hoje, mais de uma centena de empresas mantêm algum tipo de operação de detecção e ajuda a funcionários com problemas de abuso de substâncias químicas.

É o caso do Pão de Açúcar, da Caterpillar, da Eletronorte, da Petrobras, da Johnson & Johnson , Avon, Esso, e a Shell.

A Esso,em sua politica  rejeita fazer negócios com qualquer companhia que não tenha um plano de reabilitação e controle de drogas.

 A Shell reza pela mesma cartilha.

Para fechar um contrato de compra de aviões com a Embraer, a American Airlines exigiu que a empresa brasileira ajustasse seu programa de controle de substâncias proibidas aos padrões americanos.

A Embraer teve de se comprometer a testar e reabilitar seus empregados.

A Embratel, com orgulho, ostenta a marca de 82% de reabilitação de funcionários alcoólatras ou dependentes de drogas.

 A Petrobras Distribuidora e a Johnson & Johnson foram das primeiras a tratar a dependência como doença e não como estigma.

A BR iniciou o programa na fábrica de lubrificantes e, em um ano,encaminhou para reabilitação cinqüenta casos de alcoolismo.

No ar, a preocupação com drogas é redobrada .

Seja numa cabine de vôo, nos escritórios ou nas linhas de montagem, o alcoolismo é percebido de forma lenta, já que a bebida é aceita socialmente.

Assistente social que coordena o programa de reabilitação da Embratel, acostumou-se a explicar aos colegas quais são os primeiros sinais de alerta:

O funcionário começa a faltar especialmente às segundas-feiras, para curar a intoxicação do fim de semana.

Vai se tornando mais lento na realização das tarefas, mais introvertido.

Caso o vício seja de cocaína, ele reage de outra maneira.

Trabalha com mais agilidade que anteriormente e, à medida que o efeito vai passando, fica mais agressivo com os companheiros.

Com o tempo esses dois quadros vão ficando mais nítidos.

Há pelo menos duas boas explicações para essa ofensiva contra as drogas.

1.  Os empresários descobriram que cada dólar investido na empresa em programas de reabilitação provoca o retorno de 7 dólares sob forma de aumento da produtividade, redução do absenteísmo, queda na procura pelo departamento médico.

2.     incomensurável benefício de preservação da imagem da companhia.

As indústrias deixaram de ver o alcoolismo e a dependência às drogas sob o prisma da legislação do trabalho, para encará-los como doenças sociais.